Curso:Licenciatura em Letras; Matemática; Pedagogia
Carga horária:80 horas
Código da disciplina:EDU490
Ementa
Educação especial e inclusiva: fundamentos históricos, políticos e pedagógicos.
Atendimento educacional especializado, ensino colaborativo e acessibilidade e
tecnologia assistiva. Dificuldades de aprendizagem. Práticas pedagógicas e a
construção/adaptação de conteúdo para a diversidade da sala de aula.
Objetivos da disciplina
Analisar o histórico e as políticas da educação especial na perspectiva da
educação inclusiva e as concepções pedagógicas aplicadas a estudantes com
deficiência; conhecer o público-alvo da educação especial (PAEE); discutir
sobre o papel do professor no processo de ensino e aprendizagem na educação
especial e inclusiva e as especificidades do atendimento educacional especializado;
conhecer a tecnologia assistiva, suas possibilidades de recursos, estratégias e
práticas para auxiliar o processo de ensino e aprendizagem no ambiente escolar;
compreender o que são as dificuldades de aprendizagem; refletir e aplicar os conhecimentos
trabalhados na disciplina, em situações reais do contexto educacional.
Conteúdo programático
Fundamentos da educação especial e inclusiva
Atendimento educacional especializado (AEE)
A diversidade na inclusão
Identificação das dificuldades de aprendizagem
Práticas pedagógicas inclusivas
Acessibilidade, tecnologias digitais e assistivas na educação
Reflexão e prática crítica sobre inclusão
Revisão
Bibliografia
Bibliografia Base
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: a escola comum inclusiva. v. 1. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=17009. Acesso em: 29 nov. 2024.
BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Brasília: MEC, 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília: Presidência da República, 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5626.htm. Acesso em: 29 nov. 2024.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília: Presidência da República, 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm. Acesso em: 29 nov. 2024.
BUDEL, G. C.; MEIER, M. Mediação da aprendizagem na educação especial. Curitiba: Intersaberes, 2012.
LUCHESI, M. R. C. Educação de pessoas surdas: experiências vividas, histórias narradas. Campinas: Papirus, 2012.
LOPES, M. C.; FABRIS, E. T. H. Inclusão & educação. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
MANTOAN, M. T. E. (org.). Desafio das diferenças nas escolas. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Summus, 2015.
SÃO PAULO. Conselho Estadual de Educação – CEE/SP. Deliberação CEE nº 59/2006; Indicação CEE nº 60/2006. Estabelece condições especiais de atividades escolares. Disponível em: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/notas/delcee59_06.htm. Acesso em: 29 nov. 2024.
SÃO PAULO. Conselho Estadual de Educação – CEE/SP. Deliberação CEE nº 149/2016; Indicação CEE nº 155/2016. Estabelece normas para a educação especial no sistema estadual de ensino. Disponível em: https://www.feis.unesp.br/Home/Instituicao/administracao/congregacao/deliberacao_cee_149-2016_normas_ed_especial.pdf. Acesso em: 29 nov. 2024.
Bibliografia Complementar
BIANCHETTI, L.; FREIRE, I. M. (org.). Um olhar sobre a diferença: interação, trabalho e cidadania. 11. ed. Campinas: Papirus, 2010.
DINIZ, M. Inclusão de pessoas com deficiência e/ou necessidades específicas: avanços e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
MENDES, E. G. Pesquisas sobre inclusão escolar: revisão da agenda de um grupo de pesquisa. Revista Eletrônica de Educação , São Carlos, v. 2, n. 1, jun. 2008. Disponível em: https://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/11/11. Acesso em: 29 nov. 2024.
RODRIGUES, O. M. R.; CAPELLINI, V. M. F.; SANTOS, D. A. N. Fundamentos históricos e conceituais da educação especial e inclusiva: reflexões para o cotidiano escolar no contexto da diversidade. Curso de Especialização em Educação Especial da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2014. Disponível em: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/155246/1/unespnead_reei1_ee_d01_s03_texto02.pdf. Acesso em: 29 nov. 2024.
OMOTE, S. Estigma no tempo da inclusão. Revista Brasileira de Educação Especial , Marília, v. 10, n. 3, p. 287-308, 2004.
Pré-requisitos
Não possui.
Critérios de avaliação
A avaliação da disciplina é formativa* e somativa**. Os alunos devem entregar as resoluções de atividades e/ou
exercícios no Ambiente Virtual de Aprendizagem semanalmente e realizar, ao final do período letivo, uma prova
presencial aplicada nos polos da Univesp.
*A avaliação formativa ocorre quando há o acompanhamento dos alunos, passo a passo, nas atividades e
trabalhos desenvolvidos, de modo a verificar suas facilidades e dificuldades no processo de aprendizagem e, se
necessário, adequar alguns aspectos do curso de acordo com as necessidades identificadas.
**A avaliação somativa é geralmente aplicada no final de um curso ou período letivo. Esse tipo de avaliação
busca quantificar o que o aluno aprendeu em relação objetivos de aprendizagem do curso, ou seja, a avaliação
somativa quer comprovar se a meta educacional proposta e definida foi alcançada pelo aluno.