Compreender a linguística no processo de ensino de Língua Portuguesa. Discutir as concepções de alfabetização e
como a fala funciona. Entender de que maneira acontecem as transposições mais comuns da fala para a escrita. Análise
de textos produzidos por crianças. Coesão e coerência textuais em textos infantis. Estratégias pedagógicas para
provocar mudanças qualitativas em versões de textos.
Objetivos da disciplina
Compreender o processo de alfabetização como processo complexo. A alfabetização sob a perspectiva da linguística.
História da alfabetização no Brasil. Causas do fracasso do processo de alfabetização no Brasil. Análise de textos
produzidos por crianças. Os múltiplos letramentos e seu impacto na sala de aula. Orientação metodológica do
trabalho pedagógico com a alfabetização.
Conteúdo programático
Piaget: um referencial a ser considerado
Emília Ferreiro: um novo olhar sobre o processo de alfabetização
Psicogênese da língua escrita: como se aprende a escrever?
Psicogênese da língua escrita: como se aprende a ler?
Como se ensina a ler e escrever?
Práticas de ensino da língua escrita
É possível aprender a ler e escrever?
Revisão
Bibliografia
Bibliografia Base
BELINTANE, C.; FERREIRA-LIMA, M. N.; FAIRCHILD, T. M. Desafios para o ensino de leitura e escrita no Brasil: heterogeneidade e contato linguístico. In: Signum: Estudos de Linguagem, v. 14, p. 173-193, 2012.
BRAIT, B. (Org.). Bakhtin: conceitos-chave. 5ª ed. São Paulo: Contexto, 2012.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 2010.
EL FAR, A. O livro e a leitura no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
MORAES, F. O uso de textos na alfabetização formação inicial e continuada. Petrópolis: Vozes, 2014.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, M. Guia prático do alfabetizador. 5ª ed. São Paulo: Ática, 2004.
KOCH, I. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1991.
KOCH, I. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1991.
LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1987.
MIGUEL, E. S.; PÉREZ, J. R. G.; PARDO, J. R. Leitura na sala de aula: como ajudar os professores a formar bons leitores. Porto Alegre: Penso, 2010.
MORTATTI, M. R. L.; OLIVEIRA, F. R.; PASQUIM, F. R. 50 anos de produção acadêmica brasileira sobre alfabetização: avanços, contradições e desafios. Interfaces da Educ. Paranaíba, v. 5, n. 13, p. 06-31, 2014.
Pré-requisitos
Não possui.
Critérios de avaliação
A avaliação da disciplina é formativa* e somativa**. Os alunos devem entregar as resoluções de atividades e/ou
exercícios no Ambiente Virtual de Aprendizagem semanalmente e realizar, ao final do período letivo, uma prova
presencial aplicada nos polos da Univesp.
*A avaliação formativa ocorre quando há o acompanhamento dos alunos, passo a passo, nas atividades e
trabalhos desenvolvidos, de modo a verificar suas facilidades e dificuldades no processo de aprendizagem e, se
necessário, adequar alguns aspectos do curso de acordo com as necessidades identificadas.
**A avaliação somativa é geralmente aplicada no final de um curso ou período letivo. Esse tipo de avaliação
busca quantificar o que o aluno aprendeu em relação objetivos de aprendizagem do curso, ou seja, a avaliação
somativa quer comprovar se a meta educacional proposta e definida foi alcançada pelo aluno.