Entender o processo de ensino e aprendizagem a partir de espaços que fazem parte da vivência das pessoas. Identificar que a escola é o lugar formal para aprender o conhecimento científico sistematizado disciplinarmente e analisar de quais outros lugares se obtém conhecimento. Diferentes espaços para o desenvolvimento de aprendizagens, como museus, parques de divulgações científicas, acervos e cidades, dentre outros, constituem lugares que levam todas as pessoas a reconstruir, vivenciar, imaginar e conceber outros mundos por meio das representações que elaboramos a partir desses lugares e objetos.
Objetivos da disciplina
Discutir e analisar diferentes espaços, tais como museus, parques e praças, como lugares onde ocorrem o processo de ensino e aprendizagem; instigar o pensamento, ampliar e enriquecer o conhecimento sobre os objetos técnicos, as várias culturas em diferentes tempos históricos, a criação científica e as suas consequências para a humanidade.
Conteúdo programático
Conhecimentos socialmente construídos pela humanidade: como os adquirimos?
A escola enquanto espaço formal e lugares não formais para a construção do conhecimento
A educação não formal enquanto espaço alternativo para a educação
Educação não formal e projetos sociais
Diferentes espaços onde ocorre a educação não formal
A atuação do pedagogo em espaços não formais
Letramento, interdisciplinaridade e educação não formal
Revisão
Bibliografia
Bibliografia Base
KLEIN, J. T. Ensino interdisciplinar: didática e teoria. In: FAZENDA, I. (Org.) Didática e interdisciplinaridade. São Paulo: Papirus, 1998. p. 109-132.
MACEDO, L. Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos? Porto Alegre: Artmed, 2007.
SCHVARZ, L. H. C. A ação do pedagogo na escola nos limites da cotidianidade. Curitiba: InterSaberes, 2016.
Bibliografia Complementar
CURY, C. R. J; TOSTA, S. de F. P. Educação, cidade e cidadania: leituras de experiências socioeducativas. Belo Horizonte: PUC Minas/Autêntica, 2007.
GOHN, M. da G. Educação não-formal e o educador social. Revista de Ciências da Educação, Americana, n. 19, p. 121- 140, 2008.
MARANDINO, M. (Org.) Educação em museus: a mediação em foco. São Paulo: Feusp/Geenf, 2008.
SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. D. Almejando a alfabetização científica no ensino fundamental: a proposição e a procura de indicadores do processo. Investigações em Ensino de Ciências, v. 13, p. 333- 353, 2008.
SOUZA, M. L. de. A ambientalização dos currículos escolares numa perspectiva interdisciplinar. In: MORAES, R.; MANCUSO, R. Educação em ciências: produção de currículos e formação de professores. Ijuí: EdUnijuí, 2006. p. 109- 134.
Pré-requisitos
Não possui.
Critérios de avaliação
A avaliação da disciplina é formativa* e somativa**. Os alunos devem entregar as resoluções de atividades e/ou
exercícios no Ambiente Virtual de Aprendizagem semanalmente e realizar, ao final do período letivo, uma prova
presencial aplicada nos polos da Univesp.
*A avaliação formativa ocorre quando há o acompanhamento dos alunos, passo a passo, nas atividades e
trabalhos desenvolvidos, de modo a verificar suas facilidades e dificuldades no processo de aprendizagem e, se
necessário, adequar alguns aspectos do curso de acordo com as necessidades identificadas.
**A avaliação somativa é geralmente aplicada no final de um curso ou período letivo. Esse tipo de avaliação
busca quantificar o que o aluno aprendeu em relação objetivos de aprendizagem do curso, ou seja, a avaliação
somativa quer comprovar se a meta educacional proposta e definida foi alcançada pelo aluno.